As vezes acho estranho como esses garotos nao tem o minimo de respeito nem por sua propria vida, muitos dizer "se morrer enterra" na maior frieza ... dificil de se lidar,
Wanderley vc me faz rir as vezes :), nove mil nao da mesmo!!! rs, mais o engraçado do sonho foi isso, sonhei em que poderia comprar uma casa de 9 mil e bonita, sonho bom ne, viver bem com tao pouco kk, abraços!
... e minha paciencia esgota-se em viver num país gigante , com políticos incompetentes e corruptos que deixa a cidade crescer pelas encostas , pelos morros e depois poe a cara na TV pedindo que desocupem suas moradias porque é área de risco. Os politicos de hoje refletem bem os do passado! abraços e obrigada pela presença amiga estou triste.
Bom dia, amigo!Nem fale...meu coração fica apertadinho quando vejo esses meninos perambulando pelas ruas do Rio como mortos-vivos. São muitos, são muitos, infelizmente. Estamos em aguda e profunda crise urbana e social relacionada ao crack.E o miserável do traficante(dessa droga ele não é usuário) em casa, com todo o conforto. Um beijo
Wanderley, Uma das imagens que detenho com maior intensidade e, emoção na minha mente é a imagem que visualizei no livro de “Meninos de Rua”. A imagem de um menino de rua com um cigarro e, uma chucha na boca ao mesmo tempo. A carga dramática que expressa é detentora do flagelo que nomeia e, coabita, lamentavelmente e, tristemente com os meninos deste flagelo.
Sim, belo poema, numa crítica social direta e certa!Uma pena que essa realidade ainda nos rodeie, e nossa sociedade continua a fechar os olhos, e as famílias continuam a jogar seus filhos na rua...e o governo continua a pedir votos na eleição!
E ele renascerá porque Deus o abençoará, sempre! Todos os cacos, véios ou novos, que têm de se alimentar das migalhas que caem da mesa dos fartos (passagem Bíblica), ou, dos lixos em que fuçam por falta de opção, ou porque lhes mandam, aqueles (seus *responsáveis*), que não quando crianças não foram amados e não aprenderam nada, ou talvez sim, por que não? E quando cresceram se esqueceram de que com Amor, as crianças aprendem brincando e nos ensinam a brincar. Admirável lição, meu queridinho, a meu vi.ver! Adorei! Beijos, Wanderley! ************ Quando estou só reconheço
Se por momentos me esqueço
Que existo entre outros que são
Como eu sós, salvo que estão
Alheados desde o começo.
E se sinto quanto estou
Verdadeiramente só,
Sinto-me livre mas triste.
Vou livre para onde vou,
Mas onde vou nada existe.
Creio contudo que a vida
Devidamente entendida
É toda assim, toda assim.
Por isso passo por mim
Como por cousa esquecida.
Fernando Pessoa Rê Tenha um Maravilhoso Dia!
PS: Sabe por que não vim ontem. Tudo embrulhadinho, nada via!
Não gosto de comentário maior do que o texto do autor, por achar uma deselegância. Mas a gradenza dos seus escritos, merece essa obra do Chico Buarque como acompanhamento. _____
O MEU GURI (Chico Buarque)
Quando, seu moço Nasceu meu rebento Não era o momento Dele rebentar Já foi nascendo Com cara de fome E eu não tinha nem nome Prá lhe dar Como fui levando Não sei lhe explicar Fui assim levando Ele a me levar E na sua meninice Ele um dia me disse Que chegava lá Olha aí! Olha aí!
Olha aí! Ai o meu guri, olha aí! Olha aí! É o meu guri e ele chega!
Chega suado E veloz do batente Traz sempre um presente Prá me encabular Tanta corrente de ouro Seu moço! Que haja pescoço Prá enfiar Me trouxe uma bolsa Já com tudo dentro Chave, caderneta Terço e patuá Um lenço e uma penca De documentos Prá finalmente Eu me identificar Olha aí!
Olha aí! Ai o meu guri, olha aí! Olha aí! É o meu guri e ele chega!
Chega no morro Com carregamento Pulseira, cimento Relógio, pneu, gravador Rezo até ele chegar Cá no alto Essa onda de assaltos Tá um horror Eu consolo ele Ele me consola Boto ele no colo Prá ele me ninar De repente acordo Olho pro lado E o danado já foi trabalhar Olha aí!
Olha aí! Ai o meu guri, olha aí! Olha aí! É o meu guri e ele chega!
Chega estampado Manchete, retrato Com venda nos olhos Legenda e as iniciais Eu não entendo essa gente Seu moço! Fazendo alvoroço demais O guri no mato Acho que tá rindo Acho que tá lindo De papo pro ar Desde o começo eu não disse Seu moço! Ele disse que chegava lá Olha aí! Olha aí! _____ Amigo, é de arrancar lágrimas. Bjs.
Os filhos da redenção, os invisíveis! Para muitos algozes, para outros mais sensíveis, vítimas da opressão e da falta de compromisso dos governos que se sucedem sem se interessar muito pelo futuro dessas minorias! Beijos, Jr.
Nossa amigo! Uma triste realidade que machuca meu coração Quando vejo essas criançãs Que são o futuro da nação Perambulando sozinhas pelas ruas Procurando ajuda, estendendo a mão Que seu dia seja especial. Beijos ternos Da Lady
Dificil a infância, se é que eles tiveram infancia, desses meninos de rua.Dormem na rua, vivem de esmolas e se embriagam cheirando cola, crack, cocaína....e o destino desses meninos é matar ou morrer....que realidade mais triste meu Deus!
Passando aqui e conhecendo seu blog. Gostei demais, pela forma e conteúdo. Quanto ao post? Dura realidade tão bem retratada em suas palavras. Parabéns.
Oi Wanderley!Que beleza de poesia esse "Pivete"!Uma dificil e cruel realidade de nossas crianças!Hoje vc é destaque no meu blog "Estrelinhas voadoras".Espero que goste!Bjs,
"... Farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas. Às vezes o amor que se dá pesa, quase como responsabilidade na pessoa que o recebe. Eu tenho essa tendência geral para exagerar, e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de paz..."
Me fez lembrar os adolecentes que estive conversando semana passada, não querem nada da vida, para eles o futuro é ser traficante, porém há uma razão, esses adolecentes não tem pai, e os que tem, os pais são problemáticos, ou seja, son adolecentes s/ amor da família. Aí, resulta em adolecentes carentes e sem sonhos...
É uma realidade bem descrita, sem muita historia, assim são os meninos de rua.
ResponderExcluirAs vezes sem culpa, as vezes por destino proprio!
O que as vezes é uma vergonha.
Desculpa ausencia
Estou numa crise,
mas nao esqueço-te amigo!
Saudade, Um BEIJAO!
As vezes acho estranho como esses garotos nao tem o minimo de respeito nem por sua propria vida, muitos dizer "se morrer enterra" na maior frieza ... dificil de se lidar,
ResponderExcluirWanderley vc me faz rir as vezes :), nove mil nao da mesmo!!! rs, mais o engraçado do sonho foi isso, sonhei em que poderia comprar uma casa de 9 mil e bonita, sonho bom ne, viver bem com tao pouco kk, abraços!
belissimo poema, parabéns.
ResponderExcluirTriste realidade...o(
ResponderExcluirBjkas
Não sei da sua alimentação, mas a comida que encontramos por aí, são as mais gostosas, porém são grandes lixos ao nosso corpo... Mas fazer o que né...
ResponderExcluirAbração...
... e minha paciencia esgota-se em viver num país gigante , com políticos incompetentes e corruptos que deixa a cidade crescer pelas encostas , pelos morros e depois poe a cara na TV pedindo que desocupem suas moradias porque é área de risco.
ResponderExcluirOs politicos de hoje refletem bem os do passado!
abraços e obrigada pela presença amiga
estou triste.
Bom dia, amigo!Nem fale...meu coração fica apertadinho quando vejo esses meninos perambulando pelas ruas do Rio como mortos-vivos. São muitos, são muitos, infelizmente. Estamos em aguda e profunda crise urbana e social relacionada ao crack.E o miserável do traficante(dessa droga ele não é usuário) em casa, com todo o conforto.
ResponderExcluirUm beijo
Sensacional, eu sou acrescentaria, minha triste realidade, meu país...mas refletiu exatamente,,,,forte abraço amigo e um belo dia pra ti.
ResponderExcluirWanderley,
ResponderExcluirUma das imagens que detenho com maior intensidade e, emoção na minha mente é a imagem que visualizei no livro de “Meninos de Rua”. A imagem de um menino de rua com um cigarro e, uma chucha na boca ao mesmo tempo.
A carga dramática que expressa é detentora do flagelo que nomeia e, coabita, lamentavelmente e, tristemente com os meninos deste flagelo.
Um laço de mim para si.
Ana
Wanderley, bom dia amigo!
ResponderExcluirSim, belo poema, numa crítica social direta e certa!Uma pena que essa realidade ainda nos rodeie, e nossa sociedade continua a fechar os olhos, e as famílias continuam a jogar seus filhos na rua...e o governo continua a pedir votos na eleição!
Um grande beijo!
Reggina Moon
Wanderley, a poesia também é dura, arranha, fere, gostei do teu poema!
ResponderExcluirE ele renascerá porque Deus o abençoará, sempre! Todos os cacos, véios ou novos, que têm de se alimentar das migalhas que caem da mesa dos fartos (passagem Bíblica), ou, dos lixos em que fuçam por falta de opção, ou porque lhes mandam, aqueles (seus *responsáveis*), que não quando crianças não foram amados e não aprenderam nada, ou talvez sim, por que não? E quando cresceram se esqueceram de que com Amor, as crianças aprendem brincando e nos ensinam a brincar.
ResponderExcluirAdmirável lição, meu queridinho, a meu vi.ver! Adorei!
Beijos, Wanderley!
************
Quando estou só reconheço
Se por momentos me esqueço
Que existo entre outros que são
Como eu sós, salvo que estão
Alheados desde o começo.
E se sinto quanto estou
Verdadeiramente só,
Sinto-me livre mas triste.
Vou livre para onde vou,
Mas onde vou nada existe.
Creio contudo que a vida
Devidamente entendida
É toda assim, toda assim.
Por isso passo por mim
Como por cousa esquecida.
Fernando Pessoa
Rê
Tenha um Maravilhoso Dia!
PS: Sabe por que não vim ontem. Tudo embrulhadinho, nada via!
Constatação absoluta, querido.
ResponderExcluirNão gosto de comentário maior do que o texto do autor, por achar uma deselegância. Mas a gradenza dos seus escritos, merece essa obra do Chico Buarque como acompanhamento.
_____
O MEU GURI
(Chico Buarque)
Quando, seu moço
Nasceu meu rebento
Não era o momento
Dele rebentar
Já foi nascendo
Com cara de fome
E eu não tinha nem nome
Prá lhe dar
Como fui levando
Não sei lhe explicar
Fui assim levando
Ele a me levar
E na sua meninice
Ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega suado
E veloz do batente
Traz sempre um presente
Prá me encabular
Tanta corrente de ouro
Seu moço!
Que haja pescoço
Prá enfiar
Me trouxe uma bolsa
Já com tudo dentro
Chave, caderneta
Terço e patuá
Um lenço e uma penca
De documentos
Prá finalmente
Eu me identificar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega no morro
Com carregamento
Pulseira, cimento
Relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar
Cá no alto
Essa onda de assaltos
Tá um horror
Eu consolo ele
Ele me consola
Boto ele no colo
Prá ele me ninar
De repente acordo
Olho pro lado
E o danado já foi trabalhar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega estampado
Manchete, retrato
Com venda nos olhos
Legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente
Seu moço!
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato
Acho que tá rindo
Acho que tá lindo
De papo pro ar
Desde o começo eu não disse
Seu moço!
Ele disse que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
_____
Amigo, é de arrancar lágrimas.
Bjs.
Perfeita descrição de tudo isso que é tão triste!Lindo teu blog.Cheguei pela Anne!abraços,chica
ResponderExcluirMeu querido
ResponderExcluirUm belo poema, descrevendo uma realidade crua.
Beijinhos
Sonhadora
Os filhos da redenção, os invisíveis! Para muitos algozes, para outros mais sensíveis, vítimas da opressão e da falta de compromisso dos governos que se sucedem sem se interessar muito pelo futuro dessas minorias!
ResponderExcluirBeijos,
Jr.
O duro é saber que isso está virando regra...e essa redenção vem antes de terminar a juventude...
ResponderExcluirBelo texto e ótimo protesto!!
[]s
Nossa amigo!
ResponderExcluirUma triste realidade que machuca meu coração
Quando vejo essas criançãs
Que são o futuro da nação
Perambulando sozinhas pelas ruas
Procurando ajuda, estendendo a mão
Que seu dia seja especial.
Beijos ternos Da Lady
Sem querer tirar a beleza lírica de seu poema, onde estão as Bolsas? as Bolsas gente? onde estão as Bolsas? Será que a Dilminha pegou para a campanha?
ResponderExcluirbjux
;-)
Dificil a infância, se é que eles tiveram infancia, desses meninos de rua.Dormem na rua, vivem de esmolas e se embriagam cheirando cola, crack, cocaína....e o destino desses meninos é matar ou morrer....que realidade mais triste meu Deus!
ResponderExcluirAbraços.
Essas pessoas sim, são dignas de pena por não ter amor próprio nem expectativa de vida.
ResponderExcluirBesitos..
Dand^^
É uma verdade triste da realidade vivida nas ruas.
ResponderExcluirAté quando?
Grande abraço
Passando aqui e conhecendo seu blog.
ResponderExcluirGostei demais, pela forma e conteúdo.
Quanto ao post? Dura realidade tão bem retratada em suas palavras. Parabéns.
Um abraço!
Muito lindo esse texto, ao mesmo tempo profundo e triste!
ResponderExcluirObrigado por visitar e comentar meu blog
abraços !
Pura verdade Elian pelo Brasil todo, percdebemos o cancer crack,destruir vorazmente a infancia e juventude dos desassistidos!
ResponderExcluirviva la vida
te abraço
Oi Wanderley!Que beleza de poesia esse "Pivete"!Uma dificil e cruel realidade de nossas crianças!Hoje vc é destaque no meu blog "Estrelinhas voadoras".Espero que goste!Bjs,
ResponderExcluirLindíssimooooooooooo
ResponderExcluirAgradecendo o carinho da sua visita.
"... Farei o possível para não amar demais
as pessoas, sobretudo por causa das pessoas.
Às vezes o amor que se dá pesa, quase como
responsabilidade na pessoa que o recebe.
Eu tenho essa tendência geral para exagerar,
e resolvi tentar não exigir dos outros senão
o mínimo. É uma forma de paz..."
(Clarice Lispector)
Um abraço amigo prá voce!!
Olá Wanderley,
ResponderExcluirteu poema é tão belo quanto realista.
Um forte abraço!
Oi meu querido, saudades...desculpe minha ausência.
ResponderExcluirTeu poema é triste por ser tão real.
Beijos e uma linda noite.
Amigo, você disse tudo neste poema!!!
ResponderExcluirBeijo de saudade!!!
Olá! Amigo! Que profundo! Muito bom!
ResponderExcluirMe fez lembrar os adolecentes que estive conversando semana passada, não querem nada da vida, para eles o futuro é ser traficante, porém há uma razão, esses adolecentes não tem pai, e os que tem, os pais são problemáticos, ou seja, son adolecentes s/ amor da família. Aí, resulta em adolecentes carentes e sem sonhos...