Deixa subirem os sons agudos, os sons estrídulos
do jazz no ar.
Deixa subirem: são repuxos, caem...
Apenas ficarão os arroios correndo sem rumor
dentro da noite.
E junto a cada arroio, nos campos ermos,
Um anjo de Pedra estará postado.
O Anjo de Pedra que está sempre imóvel por detrás
de todas as coisas.
Em meio aos salões de baile, entre o fragor das
batalhas, nos comícios das praças públicas
E em cujos olhos sem pupilas, branco e parados,
Nada do mundo se reflete
Mário Quintana
Wel.
Uma proeza este poema!
ResponderExcluirAdoro Jazz, é mesmo um dos meus sons mais queridos!
Abraço
Meg