Poesia Marginal é uma antologia poética que reuni 5 poetas da década de 70, mas que continuam presentes nos dias de hoje. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Chacal, Francisco Alvim e Paulo Leminski ,formavam o grupo.
Do grupo reunido nesta antologia, apenas Francisco Alvim e Chacal estão vivos e em atividade. Os outros companheiros de geração foram ficando, infelizmente, pelo caminho.
O primeiro foi Ana Cristina, que cometeu a indelicadeza de se matar, aos 31 anos, em 1983; depois, Cacaso, que em l987, aos 43 anos, teve uma parada cardíaca e se foi; por último em 1989, partiu Paulo Leminski, o genial "cachorro louco", que tinha vindo para bagunçar o coreto bem comportado da poesia.
(adaptado do livro Poesia marginal/editora ática)
De hoje até domingo estarei postando os 5 poetas marginais
De hoje até domingo estarei postando os 5 poetas marginais
Tenho uma folha branca
e limpa à minha espera:
mudo convite
tenho uma cama branca
e lima à minha espera:
mudo convite
tenho uma vida branca
e limpa à minha espera:
Ana Cristina Cesar
Wanderley Elian
Poesia bonita e carregada de verdade, afinal a vida é mesmo algo branco e limpo à nossa frente, cabe a nós fazermos dela algo a ser lembrado...
ResponderExcluirAgradeço o carinho de sempre.
ResponderExcluirÓtima quarta e beijos meus!! M@ria
Belo poema!
ResponderExcluirMeu Amigo, uma linda analogia a nossa própria vida. Uma folha em branco que ao escrevermos vai ganhando sons e coloridos.
ResponderExcluirUm beijo
Um belo poema amigo, o branco trasmite paz.
ResponderExcluirBom dia!
beijooo.
Boa dica!
ResponderExcluirEu nunca li,mas pretendo ler agora!
Bjinhos***
PS: (...) "cometeu a indelicadeza de se matar" (...) foi ótima! rsrsrs
Adoro literatura marginal. quando li João Antonio e Jean Genet pela primeira vez quase enlouqueci. Conheci tarde demais, mas a espera valeu a pena.
ResponderExcluirbjão! E ó, na cama, prometo nunca trocar os nomes. rs
Viva todas as cores. A cama, a folha, a vida podem ser em tons azuis, verdes, vermelhos, pretos, todas as tonalidades. O que vale é quem vai usufruí-las e vivê-las bem.
ResponderExcluirBjs.
Se tá branco,,,vamos colorir,,,vamos escrever...vamos fazer acontecer...abraços fraternos de bom dia.
ResponderExcluirA mais pura verdade é feito este poema... Interessante a história deles... A poesia é muito melhor da Ana... Vou pesquisar sobres os outros...
ResponderExcluirAbração...
Muito bom mesmo estes poetas! Adorei a frase do papel branco...me lembra a fenomenologia existencial do homem que se constrói! Abraços!
ResponderExcluirTens algo branco cheiroso e limpo à tua espera ... é só achegar-se e abocanhar ... nhaaaaaa
ResponderExcluirpois então ... contamos com vc ... presença imprescindível em um evento como este ... tem tempo para se programar ... vai lá no YAG e se inteire melhor e manifeste-se ...
bjux
;-)
Uma ausência
ResponderExcluirdentro que pede presença!
"tenho uma vida branca
e limpa à minha espera"
Um convite em silêncio, mais fala do que cala!
Um silêncio fica aqui Wanderley
Desconhecia estes poetas, nossa, tenho muito o q aprender,ainda bem q tem os amigos.
ResponderExcluirAdorei a poesia e acompanhei a leitura d todos.
eu levaria meu amor pra essa cama...mas como não tenho amor...kkkk
ResponderExcluirbelo poema.
abraços
Hugo
Wanderley, muito boa ideia. Dos poetas citados, eu só tinha lido o Paulo Leminski. Poesia é sempre necessária. Grande abraço e obrigado pelas visitas lá na Sala e no Olhar. Gosto muito de vir aqui também.
ResponderExcluir*****Encantada!
ResponderExcluirOlá, Waderley. Como está? Adorei a postagem. Aguardo ansioso as próximas poesias. Grato pela partilha.
ResponderExcluirUm abraço.
****OIEEB ADOREEEEEEEEE!!!!! Q BOM Q CURTIU MINHA DICA!!!!!TB ADOREI SEU POST!!! NÃO CONHECIA AS HITÓRIAS DELES .ADOREI ESTA FONTE MARAVILHOSA DE INFORMAÇAO!!!BJOS!***
ResponderExcluirWanderley, agora o titulo de "original" será entregue numa solenidade, viu? Genial a sua ideia de divulgar esses grandes poetas da "marginalidade".[rs] Chacal evolucionou a forma de se fazer poesia ao produzir seus livros de forma mimeografada, na época da ditadura. Não perderei um post, como sempre. Amo Leminski, de paixão. E esse poema da Ana é maravilhoso, reflexivo e intenso.
ResponderExcluirParabéns!!!
Beijos, amigo querido.
Maravilhosa lembranças.
ResponderExcluirQue versos mais impregnados
de liberdade
e verdade.
Adoro.
Bjins entre sonhos e delírios
Oi Wan, tudo bem?
ResponderExcluirMenino, ñ conhecia ela. Adorei, achei linda.
Claro menino, o medo é uma trava q deve ser tirada de nossas vidas em muitos aspectos.
Bjo
Linda poesia, estou passando para agradecer sua visita no meu blog. E já adcionei o seu no meus favoritos.
ResponderExcluirAbraços
Legal você postar sobre eles...eu não os conheço...estarei acompanhando...e aprendendo com você...
ResponderExcluirInteressante este poema...
Querido sempre muito bom estar por aqui, viu?
Tenha uma boa tarde...beijinhos...
Valéria
Ana Cristina me pareceu intensa e inquieta. Eu só conhecia Paulo Leminski. Interessante compartilhá-los conosco.
ResponderExcluirUm beijo!
nhaaa, que bom poder blogar e ainda aprender, adorei o poema e quero conhecer mais sim, por favor! Mudo o convite... rs Bjoo!
ResponderExcluirLindo poema...
ResponderExcluirNão conhecia.
mas agora vou procurar mais poema do mesmo poeta.
E me absorver neles.
obrigado viu?
Bjos achocolatados
Interessante poema.
ResponderExcluirInteressante informação, não conhecia.
Esse poetas tão precisos e tão ricos.
Fins trágicos, que pena...
Ficarei atenta.
Bjs
Livinha
Sempre é tempo de recomeçar... Lindo poema.
ResponderExcluirQuero que saiba que a festa é nossa. Vc é peça fundamental para a continuidade do meu espaço. Sua presença é um presente... sempre.
Beijos.
Branco é paz, mas as cores alegram o coração, beijo Lisette.
ResponderExcluirSaudemos, pois, os poetas que gritam, protestam, em versos.
ResponderExcluirA vida não é para sussurros. Muito menos para emudecimentos,
Viva o grito! Viva a poesia!
Tácito
El eco de mi voz hace tornar el caos...
LIndo! Tenho os livros de Ana Cristina Cesar e Leminksi e os adoro! Estarei aqui "aos teus pés"!
ResponderExcluirBjs*
Temos de fato uma vida bran, e sempre limpa a nossa espera!
ResponderExcluirPerfeito Wanderley... adorei!
Agradeço a sua visita.É sempre bom "rever os amigos" depois de uma longa ausencia.Gostei muito do poema,não o conhecia, é muito bonito.
ResponderExcluirPrometo voltar mais vezes e espero também as suas visitas.
Bjs
Tinhamos um aqui, Wally Salomão,que também se foi a pouco tempo. Emfim sempre temos um lugar branco e limpo para descarregar nossas angustias e tormentas.
ResponderExcluirAbraço
tinha uma vida branca
ResponderExcluire limpa à sua espera,
mas não foi mudo o convite:
a voz da morte
foi mais forte
e ao seu leito negro se entregou
Que trite fim o do poeta
(Ana Cristina, como nos disse, suicidou-se aos 31 anos, em 1983)
SOBERBO!
ResponderExcluirOi Wanderley! Talvez o fato da vida dela ser branca, tenha feito ela não procurar o colorido da vida.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado.
Adorei a sutileza camuflada nesses convites ou insinuações a quem tiver a sensibilidade de decifrá-las.
ResponderExcluirAguardo pelos próximos, adorei.
Agradeço seu carinho.
Beijinho no coração.
Olá, é um prazer estar aqui novamente. Gostaria de deixar aqui um pedido, inscrevi o ternuraeintimidade no concurso blogbooks na categoria sexo (sexualidade), quem sabe ele vira livro! Para isso gostaria muito de sua ajuda votando em meu blog, basta ir para este link
ResponderExcluirhttp://www.blogbooks.com.br/blogs/votando/YmxvZ2Jvb2tzXzcwNQ==
ou diretamente no meu blog, no selo localizado no canto superior direito, pode votar quantas vezes quiser, o garoto cientista fica muito grato!
Nossa que maravilha que vai ser então meu amigo.
ResponderExcluirJá começou lindamente, que delícia de poesia, amei.
Beijos com carinho.
Maravilhosa idéia!
ResponderExcluirBeijo de carinho!!!
Hum... poesia marginal... coisas bem legais por aí, hein amigo! Começamos bem...
ResponderExcluirUm beijo pra você!
Jr.
Adorei o presente que estás nos dando! Obrigada, queriiido!
ResponderExcluirBeijinhos!
Wander, suspireiiiiiiiiiiiiiiii aqui!
ResponderExcluirLindooooooooooooooo!!
(Vou esperar todosssssssssss)
Realmente Wander, Ana C teve a indelicadeza de se matar...ahhhhh...que pena.
Eu dei uma passada de olhos num livro dela (Infelizmente não li todos), e agora fiquei sabendo que a Editora Ática esta relança a obra dela.
"A teus Pés"
Imagina se já não estou atrás.
Quanto a Leminsk, esse foi o cara pra mim.
Quanto aos outros, graças a ti vou atrás pra saber tudooo.
Tantas coisas boas pra se ler não é Wander?
Beijãoooo meu querido!
Adoro passar aqui, adoro!!!
querido amigo, fantastico!!
ResponderExcluiradorei e amo todos...você é impecavel adoro vir aqui meia atrazadinha mas venho é coisas de loira rsrsr
e não mereço post anterior buaaaaaa.
bjos com carinho.
Adorei a história deles. Realmente o poema branco diz tudo. Amei!
ResponderExcluirOlá Wanderlei, não conhecia este poeta, muito interessante a sua poesia. Gostei, irei tentar ler alguma coisa mais, para poder opinar sobre o seu trabalho.
ResponderExcluirTem uma boa noite.
Beijinho
Gostei bastante da imagem!
ResponderExcluiroi Wanderely
ResponderExcluirestou voltando aos posts porque quero seguir os poetas mmarginais . Sei pouco a respeito.
Boa pedida W
abraços