Que bom andar trôpego pelas ruas
Debruçado em balcões
Dormindo em caixas de papelões
Atirando garrafas
Lambendo o céu néon
Jogado com putas nas camas
Trombando bucetas fumegantes
Arrastando corpos infames
É bom o cheiro do mangue
É linda a merda na latrina
Becos de Sevilha
Atrás de alguma rapariga
Quero o ranger da noite
Seu hálito frio
Sua boca aberta
Seu bafo vadio
Ah eu quero
Também ficar nu
Alto edifício
Telhado lantejoula
O saco que nem cebola
Voar em cima do teu baú
Comer fuder pupuaçu
Meter nas cadelas
Fornicar perebas
Coçar remelas
Travestido poeta
Mordaça no limite da glande
Estrangula meu desejo
Jorra esgoto bacilo
Lembrança teu rosto mar morto
Ama-me na lama azul
Rasgo-te o cu
Ontem sai da taberna
Louco ódio andarilho
bocejei
Olhei em cima
Era tua face abissínia
Adormeci na tarde pestilenta
Li tua poesia agourenta
Biosas
Wanderley Elian
Este teu lado poeta é genial.
ResponderExcluirGosto do estilo debochado, irreverente, que foge do clássico, e... REAL!
Ainda vou dar umas tacadas por estas bandas.
Bjs em teu coração, um abraço.
" De todas as Primaveras ...
ResponderExcluirA mais linda
Encontra-se nos olhos
De quem nos ama "
=- Bruno de Paula -=
Beijos de coração prá coração! M@ria
Hola Elian,
ResponderExcluirEste es un poema antisitema en toda regla
Saludos amigo
Palavras fortes porem cotidianas.
ResponderExcluirBjos achocolatados
Isso é muito Jean Genet. Amoooo!
ResponderExcluirWanderley,
ResponderExcluirMuito bom!!!Um verso intenso, forte e com ritmo!!Passa bem a impressão de um lado que não queremos ver...parabéns!!
Beijos!!!
Reggina Moon
poema sujo de rua, vida em avalanche
ResponderExcluirabraço
Oiii !!
ResponderExcluirEitaaaa !
Quem disse que os poetas só precisam falar palavras bonitas...a poesia se lê pela entrelinha !
Beijooos
Buscar mesmo que o encontro seja aniquilador, mas é assim.
ResponderExcluirRuim é não ir.
O personagem é intenso e autêntico. Verdadeiro e obstinado.
E Você arrebentou!
Bjs.
O Wans também percebeu, legal!!! Pois foi exatamente assim que eu me senti ao terminar de ler este post. Parecia estar degiustando - e bem próximo - o universo e as palavras de Jean Genet. Fortemente lindo, viu...
ResponderExcluirAmigo quanto riqueza conceitual nesta expressão, descreveu aqui uma incrivel realidade de forma brilhante, forte e aberta.
ResponderExcluirParabéns;
Fico por aqui pensando a respeito;
Abs
Luciano Braz
Declamamos na voz da musa
ResponderExcluirO que é realmente importante para nós.
Adoro esse tipo de poesia!
Tácito
Muito bom, Wanderleyu!!
ResponderExcluirForte e cru...com grande intensidade...parece aqueles que vomitamos de nós!!
[]s
Versos diferenciados... Por isso mesmo ficou show! Aplausos!!! Carinhos... Bjsss
ResponderExcluirÉ de virar a cabeça e exige contraposição.
ResponderExcluirUm beijo!
Muito bom
ResponderExcluirpalavras muito fortes...
amo quando escrito assim, mostra um pouco de agressividade.
Beijão querido
estou te seguindo tbm
Uala!
ResponderExcluir;-)
Pesado!
ResponderExcluirMuito bom!
Abraçooo!
Tão bonito! amei!!
ResponderExcluirDeu vontade de dar p algum bebado... O.O aaaah, esqueci de dizer, minha cozinha é toda sua ahsuahsuahsu, pode vir me ensinar!!! uhuulll rsrs, bjuuu!
ResponderExcluirAmei o poema... Mas este é pesado... Porém amei... Nota 1000000
ResponderExcluirAbração...
Pesado, mas genial. Gostei muito mesmo. E te digo que é muito interessante pois foge da mesmice do poema comum. Parabéns, bom amigo. Um forte abraço.
ResponderExcluirE quem nunca teve esse dias lascívia?
ResponderExcluirUma poesia maravilhosa poeta, um versejo muito criativo, parabéns poeta amiga.
ResponderExcluirQuerido amigo, descrevestes o lado "imundo" ou do submundo da vida, que está presente bem na nossa cara, e fingimos que ele não existe. Parabéns. Beijocas
ResponderExcluirEssa poesia é como aquele tapa na cara que nos acorda de repente! Agressivo mas necessário! Gostei muito!
ResponderExcluirgente, você tomou o que pra querer ser amado na lama azul?
ResponderExcluirbeijão
Wanderley,
ResponderExcluirEste gostei: forte, pesado até, com uma intensidade fora do comum.
Abraço
Olá Wanderley.
ResponderExcluirGostei do poema foge um pouco da mesmice de sempre.
Abraços
Pesado, mas gostei.
ResponderExcluirbeijooo.
Este é bestial! Tão moderno, tão forte e tão real e você o apanhou lá no fundo do teu ser poético. Abraço
ResponderExcluirE de pensar que até no cu do mundo podemos achar poesia!
ResponderExcluirCadinho RoCo
Intenso,contundente,eltrizante,de tirar o fôlego!AFF Marie!
ResponderExcluirTe abraço!
Liberdade Siempre!
viva La vida
Forte e corajoso. Subversivo. Transparente.
ResponderExcluirBeijos
Ulálá, li de fio a pavio...sem parar...sem respirar...que forte isso tudo.
ResponderExcluirNunca li nada de Biosas, mas gostei.
Beijos, muitos.
Te adoro.
"Quequéisso",a série dos Bonecos Fedorentos perto dese poema é a fragância "Tuberosa" (M.K) :)
ResponderExcluirBrincadeira... quantos e quantos ocupam becos mais imundos do que esse, né amigo...? Genial!!
Wanderley, você conhece o poema "Trombo", desse "poeta"? Loucura , loucura...precisa ver.
Beijoss
Passando pra desejar boa noite...
ResponderExcluirBoa noite!
Boa noite!!
ResponderExcluirDe ponta a cabeça,o mais obscuro e oculto lado do ser humano, desnudado sem medo e pudor, pura ousadia...
ResponderExcluirBeijos
"Se você diz vem às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz."
ResponderExcluir(Antoine de Saint-Exupery).
CONVITE VIP
ResponderExcluirOlá, Wanderley
Passa amanhã em meu Blog... dia 01/10... a partir das 10h... e não teremos hora para acabar a festividade...
Oferecei um coquetel de 7 botões de rosa orvalhada...
Não falte, vai me fazer MUITO feliz e desejo fazer-lhe também.
Abraços fraternais
http://espiritual-idade.blogspot.com/
Meu querido
ResponderExcluirUm poema intenso e profundo, mas real como a vida.
Adorei.
beijinhos com carinho
Sonhadora
Quanta coisa torpe brindadas em versos...
ResponderExcluirMuito interessante.
Beijos
O lado imundo, mas real, que está presente na nossa frente, muitos fingem que não existe. Mas existe sim!
ResponderExcluirParabéns!
Beijos com carinho
Lady
Lembrou-me quando ainda rapaz, e passava numa determinada rua do Recife antigo. Não sei se o cenário ainda é o mesmo.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado.
Minha nossaaaa
ResponderExcluirO que é esse poema?
a-d-o-r-e-i
"...Louco ódio andarilho..." um poema ao avesso, gritando as mazelas da alma, o instinto nu, sem o crivo da censura da aculturação social-cristã.
ResponderExcluirSem culpa... sem controle... sem deuses...
Minino... que massa!!!
Beijokas.
Deveríamos poder virar tudo de pernas para cima, paz.
ResponderExcluirBeijo Lisette.
Menos Wanderley menos
ResponderExcluirrsrs
abraços amigo
Forte, impactante, ácido, muito bom!!! Vc arrasa caro amigo poeta!!! Bjs!!!
ResponderExcluirHum!
ResponderExcluirGostei!
Parabéns para quem escreveu!
Muito bom amigo!