Na parede,
o retrato amarelado
marca o tempo,
o pó se acumula sobre
os móveis,
de nada adinata os
espanadores,
as plantas e o conário
morreram.
E ela na janela,
de olhar fixo na estrada
espera por seu grande
amor,
que se foi promentendo
voltar.
Wanderley Elian
"Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
ResponderExcluirManhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém"
Sempre esperamos um grande amor...um amor maior...o unico amor...aquele...aquele...aquele...que sempre, só nos faz esperar...
junto com Pedro...
Relativamente, o todo e o tudo...
ResponderExcluirÉ fato de que não há nada de bom para ser lembrado e/ou guardado no que foi supostamente vivido em sua plenitude.
Todavia, fica arduamente estabelecido que:
Esta briga do esquecer completamente não cessa nunca.
Este incômodo nato e cansativo é tão inquietante quanto à peleja.
É notório o quão foi efêmera esta cumplicidade.
Quanto ao título? Certamente uma totalidade que nunca existiu.
Moral dessa história: É um não querer lembrar sabendo quase que aos gritos que jamais será esquecido.
Texto que acabo de postar em minha estação. Te vejo por lá. Com carinho minhas folhas secas pra ti.
triste espera , triste saudade e nos faz repensar o passado.Muito Bommmmmmm.
ResponderExcluirBom dia Wanderley!
A espera existe, a solidão também. Amar é algo terrível, criamos vínculos tão intensos que nem a nossa o nosso comprometimento pode destruí-los, por mais que isso nos doa. Belo poema.
ResponderExcluirUm abraço !
Wan, meu querido, bom dia!!
ResponderExcluirSempre muito bom passar por aqui, excelentes postagens!!
Quanto à espera... é triste esperar por quem nunca vai chegar!!! Espero que não seja este, o caso dela!!
Beijo grande!! Saudades...
Wanderley,
ResponderExcluirMe veio logo na memória a "Banda" de Chico Buarque:
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor
Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor...
Abraços.
________
AFOGANDO O GANSO ENTERTAINMENT
http://jafogandooganso.wordpress.com/
Leia também ->
E a vida passa na janela. Ou nem passa. A impressão de quem espera, é que não passa, embora a poeira nas plantas,nos móveis denunciem isso.Um abraço,amigo
ResponderExcluirAi que triste... tudo morreu a sua volta, menos a esperança...
ResponderExcluirbeijos querido, tenha um lindo dia!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBelissimo seu poma amigo, como sempre, eu aqui na minha janela, na realidade nao espero o amor voltar, espero ele vir em vez primeira, e pra ficar....abraços e otimo dia.
ResponderExcluirImaginando a cena...
ResponderExcluirSó falta ela estar costurando e descosturando como naquele conto! bjus
Ah que triste isso Wanderley, por um instante me vi ali na janela...quero isso não.
ResponderExcluirAndo tão sentimental, ou sempre fui, sei lá, mas tenho tido um certo medo da solidão, de ser ela eterna, me entende né meu amigo?
Beijos querido.
Wanderley,
ResponderExcluirobrigado pela presença no Equador. Que façamos uma bonita amizade entre versos e palavras...
Continuemos...
Nem o canto do canário a consolá-la...
ResponderExcluirAbração,
Marcelo.
tadinha, esperando ate hoje pelo amado, que crueldade ne... mais ela deveria ter partido pra outra... bom este conto me lembrou a epoca das princesas, e um episodio de meu desenho predileto Pokémon, o espirito da donzela :) uma abraço!
ResponderExcluirWanderley! Amigo! tudo bem c/ vc?
ResponderExcluirOlha! amei este poema* es como poço dizer - um amor que permanece* amamos várias personas, mas existe aquela especial, que es um amor para a vida toda*