mais uma ovação
na morte do ato
mais um seco intervalo
na cena aplaudida
mais um monólogo
simulando o diálogo
um grito solitário
uma fala esquecida
desmaia o lustre
no silêncio da orquestra
calam-se as poltronas
na platéia desaparecida
varridos os atores
amarrados os cenários
apagados os holofotes
penduradas as fantasias
desce a cortina
nos cravos pálidos
murchas pétalas
entre frestas envelhecidas
trancada a porta
no camarim dos devaneios
críticas em batons falsos
nos espelhos das hipocrisias
mais um fantasma acorda
no sussurro da coxia
mais um recorde
de bilheteria
na morte do ato
mais um seco intervalo
na cena aplaudida
mais um monólogo
simulando o diálogo
um grito solitário
uma fala esquecida
desmaia o lustre
no silêncio da orquestra
calam-se as poltronas
na platéia desaparecida
varridos os atores
amarrados os cenários
apagados os holofotes
penduradas as fantasias
desce a cortina
nos cravos pálidos
murchas pétalas
entre frestas envelhecidas
trancada a porta
no camarim dos devaneios
críticas em batons falsos
nos espelhos das hipocrisias
mais um fantasma acorda
no sussurro da coxia
mais um recorde
de bilheteria
KK
Wel
Que grande espetáculo trata-se deste texto teu. Queria muito por meus textos antigos amostras também em meu blog... Quem sabe um dia nao me ensina a fazer.
ResponderExcluirAbraço e bom domingo.
Verdade!! Concordo com o Jasanf. Uma preciosidade.
ResponderExcluirFantasmas... e recordes de bilheteria. Isso dá o que pensar, e refletir, refletir... se fantasmas de nós mesmos, se palco, se plateia, ses... ses... e a bilheteria!
¬