quinta-feira, 30 de abril de 2009
O Rosto Rosa da Universidade

Antonio Mattos
Wel
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Um homem nunca chora
terça-feira, 28 de abril de 2009
Reflexão do dia:
Volta de passeio

Federico Garcia Lorca nasceu na região de Granada, na Espanha, em 05 de junho de 1898, e faleceu nos arredores de Granada no dia 19 de agosto de 1936, assassinado pelos "Nacionalistas". Nessa ocasião o general Franco dava início à guerra civil espanhola. Apesar de nunca ter sido comunista - apenas um socialista convicto que havia tomado posição a favor da República - Lorca, então com 38 anos, foi preso por um deputado católico direitista que justificou sua prisão sob a alegação de que ele era "mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver." Avesso à violência, o poeta, como homossexual que era, sabia muito bem o quanto era doloroso sentir-se ameaçado e perseguido. Nessa época, suas peças teatrais "A casa de Bernarda Alba", "Yerma", "Bodas de sangue", "Dona Rosita, a solteira" e outras, eram encenadas com sucesso. Sua execução, com um tiro na nuca, teve repercussão mundial.
Wel
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Série Poesia Africana - V São Tomé e Príncipe - Canto de Obó


O sol golpeia as costas do negro
e os rios de suor ficam correndo.
Ardor!
Os olhos do branco
como chicotes
ferem o mato que está gritando...
Só o água sussurante/calmo
corre prao mar
domingo, 26 de abril de 2009
Reflexão do dia:
Série Poesia Africana IV - Moçambique - Sacrário

sábado, 25 de abril de 2009
Reflexão do dia:
Série Poesia Africana - III Guiné-Bissau - Iniciação do Ser


Rompe com os mesquinhos
Inverte esta desordem
Cães ruidosos não mordem
Vento, sopra de avesso
Sem poeira nem arremesso
Todo esse querer é livre
Livre, com garras de tigre
Entoa o tal cântico
Que desafia o mítico
Atravessa o deserto
Vai, destino incerto
Revoluciona o tal verbo
Da palavra, torna-te servo
Do horizonte, fita o futuro
Por fim, salta do muro!
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Reflexão do dia:
Série poesia Africana - II Cabo Verde - Doze horas na vida de um mendigo


quinta-feira, 23 de abril de 2009
Série poesia Africana - I Angola - Lírica XVII


quarta-feira, 22 de abril de 2009
Reflexão do dia:
Menino chorando na noite

Na noite lenta e morna, morta noite sem ruído, um
terça-feira, 21 de abril de 2009
Restos mortais

segunda-feira, 20 de abril de 2009
Reflexão do dia
Sou assim e pronto

domingo, 19 de abril de 2009
Passado

sábado, 18 de abril de 2009
Reflexão do dia:
Narciso
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Poema da gare Astapovo

quinta-feira, 16 de abril de 2009
Poema com Putas

Ontem morreu a puta mais velha da vila. Tinha cabelos brancos, um dente de ouro e uma foto adolescente. Nunca reclamou do tempo, do governo e do preço das coisas. Mas, desconfio, tinha desertos dentro de si.
Foi vista um dia Olhando uma nuvem.
Gostava de um vestido vermelho que nem lhe servia mais.
Quando ela morreu dois negrinhos barrigudos olhavam o incêndio num monte de lixo.
Dizem que foi a paixão de um importante político nos anos 40. Teve jóias, roupa nova, convite pra festas e pneumonia. Sobraram-lhe as rugas: michê de fim de expediente. Votou em Getúlio e sempre respeitou a sexta-feira santa
Paixão ela teve duas Um manco de bigodinho e um outro que voltou pro Norte. O esmalte no dedão descascava, como descascam certos dias e a gente não vê.
Morreu só a puta mais velha da vila. E uma doença que quase a matou. Um cara perguntou se ela era feliz. Outro, por que não casou. E ela sabia que um Domingo rodeada de netos no subúrbio é também uma prisão.
Preferiu a cerveja morna e o São Jorge sobre a cômoda.
Morreu velha essa puta na vila. Sem saber a idade ao certo mas dos setenta chegou perto.
Morreu numa tarde anônima com criança olhando incêndio e cachorro magro passeando na vila. Tarde comum com tédio de vestido vermelho e de varal de vila. o mesmo tédio de que é feita a fúria da primavera e a esperança das putas.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Crepúsculo

terça-feira, 14 de abril de 2009
Parada Cardíaca

segunda-feira, 13 de abril de 2009
Oitavo fragmento da décima terceira voz
