Quando penso em você, fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa menos a felicidade
Correm os meus dedos longos em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego já me traz contentamento
Pode ser até amanhã, cedo claro feito dia
mas nada do que me dizem me faz sentir alegria
Eu só queria ter do mato um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros e esconder minha tristeza
Que eu ainda sou bem moço para tanta tristeza
E, deixemos de coisa, cuidemos da vida,
Pois se não chega a morte ou coisa parecida
E me arrasta moço, sem ter visto a vida.
Cecília Meireles
Wanderley Elian
Wanderley Elian
Meu amigo
ResponderExcluirLindo poema
belo sentir...adorei.
A musica é linda.
Beijinhos
Puxa, como sou ignorante rs.. Não sabia que essa bela cançãO ERA UM POEMA DELA! Afi... Adoro essa música! Um excelente carnaval pra você amigo,estarei por aqui só vou sair nos blocos da faxina,do super mercado, da pintura e do blog é claro,risos. Montão de bjs e abraços
ResponderExcluirCaro amigo.
ResponderExcluirEste poema maravilhosamente musicado por Fagner,
tem um quê de mistério, que nos faz viajar ao que de mais profundo existe no ser.
Sua beleza vem atrelada a sua profunda verdade.
Que estejas sempre ao lado dos sonhos.
Bom dia meu querido.
ResponderExcluirFechou com chave de ouro,toca aqui rs.
Eu simplesmente amo essa música,me trás belas recordações.
Parabéns!!!
Um beijo grande.
Grande Raimundo Fagner,,,,linda essa poesia que virou canção,,,e é bem verdade,,,a gente consegue tanta coisa nessa vida, porque será que ser feliz é tão dificil? abraços e otimo domingo de folia.
ResponderExcluirOlá amigo!
ResponderExcluirLindo poema! Um abraço e feliz dia de São Valentim!
Wan, este poema de Meirelles "cantado" tão talentosamente por Fagner é sensacional! Como a música ficou linda, não?! Deu vida (mais ainda) ao poema...
ResponderExcluirQuero agradecer sua mensagem lá no meu espaço e dizer que sou muito feliz por sua amizade!
Tenha um ótimo Carnaval!!
Beijo!!
Grande Cecilia, quanta emoção em suas palavras.
ResponderExcluirE vc meu amigo como esta , muito carnaval?
Vou aproveitar e ficar mais um pouquinho lendo suas ultimas postagens.
Abração amigo ...
Vamos adubar e regar nossos canteiros, para que brotem amor verdadeiro, paz, amizade e muita alegria.
ResponderExcluirBjs.
ai meu amigo, essa musica mata. bjs
ResponderExcluirLindo demais e Fagner interpreta maravilhosamente, amo, amo, amo.
ResponderExcluirBeijos meu querido e bom domingo.
Saudade... Palavra que conheço tão bem... Não se matam, são imortais... Mas vão matando por dentro do coração de quem as sente...A canção é maravilhosaaa...bela escolha!
ResponderExcluirbeijos meu anjo.
Cecilia é sem comentários amigo... Perfeita sua poesia... Mais perfeito ainda é vc, postar algo tão belo como está obra prima...
ResponderExcluirAbração...
Adorei amigo, muito belo poema.
ResponderExcluirAbraços forte
Oi, Wanderley,
ResponderExcluirCecília Meireles, que divina! Os blogs precisam trazer o que há de melhor em todas as áreas.
Parabéns, seu blog está ótimo. Também não tinha notado sobre esta música de Fagner...
bj.
tais luso
Olá amigo! Combinação perfeita! O belo poema da Cecília e magnífica interpretação do grande Fagner. Maravilha! Belíssima escolha. Parabéns!
ResponderExcluirAbraços e ótima semana pra ti.
Furtado.
Um poema belo, para este dia da C Meireles!
ResponderExcluirE também te deixo um do nosso Fernando Pessoa, a condizer com a data:
Todas as Cartas de Amor são Ridículas
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Abraço
Meg
Olá Wanderlei
ResponderExcluirGosto deste Poema de Cecília Meireles!
Gosto da Foto que escolheu para ele.
Abraço
G.J.
Oi Wanderley, adoro esta música e curti muito na adolescência. Fagner deve ser um grande leitor de poesias pois, ele tem outra música gravada que é de outra poetisa, é a música FUMO com poema da Flor Bela Espanca. Deixo-a pra vc. Bjs!
ResponderExcluirFumo - Fagner e Flor Bela Espanca
Longe de ti são ermos os caminhos
Longe de ti não há luar nem rosas
Longe de ti há noites silenciosas
Há dias sem calor, beirais sem ninhos
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas
Abertos sonham mãos cariciosas
Tuas mãos doces, plenas de carinhos
Os dias são outonos, choram, choram
Há crisântemos roxos que descoram
Há murmúrios dolentes de segredos
Invoco o nosso sonho, estendo os braços
E é ele, ó meu amor, pelos espaços
Fumo leve que foge entre meus dedos.
comecei a ver clarice com outros ohos a parti deste teu post
ResponderExcluirGosto! muito! é simplesmente l i n d o
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