Então ele me tocou e eu fiquei curada.
O véu da cegueira se rasgou e eu vi: o tisnado da pele, o veludo dos olhos. A saturação do melado: rapadura batida e rebatida, em calor absoluto. Os lábios exatos - café claro e duas pitadas de chocolate.
Lembro antílopes e tigres e esquilos.
Meu sorriso rompe o gelo, já não dói.
Meus membros vencem a crosta de gesso, já não sou uma estátua.
Abro as vidraças.
Ensaio passos de uma nova dança, ouvindo uma música que nem mesmo sei se existe.
Porque ele me assiste.
Branca Maria de Paula
Wanderley Elian
lindo lindo ... mais um post relevante ... uma hemorragia de sentimentos traduzida por um código de palavras magnificamente belas ... com a minha cara ... amei ...
ResponderExcluirbjux
nada de uminho viu?
só saudadinhas ...
bjux
;-)
Força , superação, fé e vida...otimo dia pra ti amigo,,,paz e um forte abraço.
ResponderExcluirFalou D, nada uminhos só saudadinhas.c creio...
ResponderExcluirObrigado amigo, pra você também. Saúde e sucesso sempre.
ResponderExcluirAbração
Que maravilha de poema..Parabens..perfeito
ResponderExcluirAbraços
VIM DAR UM BEIJINHO
ResponderExcluirVOU MELHORANDO
A PROCURA
Eu vou caminhando…
Caminhando sem parar…
Caminhando sem olhar para trás.
O andar é longo e espaçado
Porque não quero voltar…
Quero ir – procurar a luz…
Luz que me indique
Um caminho melhor…
Do que o que eu vou percorrendo…
E procuro a verdade…
E caminho para ela…
E procuro a justiça…
E tento abraçá-la…
Mas vejo a fome…
A guerra… e a dor…
E continuo a caminhar…
E a procurar…
Na ânsia de encontrar…
Um mundo melhor!...
Lili Laranjo
Obrigado OLavo pela visita e pelo comentário.
ResponderExcluirUm grande abraço
Obrigado Lili pelo beijinho e pelo poema. Amei.
ResponderExcluirSaúde e sucesso sempre.
Beijos