sexta-feira, 27 de março de 2009

Bolero de Ravel


A alma cativa e obcecada
enrola-se infinitamente numa espiral de desejo
e melancolia.
As mãos não tocam jamais o aéreo objeto,
esquiva ondulação evanescente.
Os olhos, magnetizados, escutam
e no círculo ardente nossa vida para sempre está presa,
está presa...
Os tambores abafam a morte do Imperador.
Carlos Drummond de Andrade
Wel

Um comentário:

  1. Excelente...tanto a música, quanto o poema e a coreografia! Parabéns por coloca-las num única espaço

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passou por aqui . deixe sua impressão . obrigado

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