terça-feira, 24 de março de 2009

Ar (Os quatro elementos IV)


A poesia voa nas asas do vento 
como tempestade boreal a colorir o papel; 
Um céu de luzes, habitado pelos Anjos, 
clareia a decepção dos escribas fracassados: 
“O ar frio das noites setentrionais, 
o ar tépido das tardes meridionais, 
o ar tórrido das manhãs tropicais...” 
não importam as luas e suas fases, 
tampouco o sol cálido, 
imutável criador... 
As nuvens... 
sim... 
as nuvens são fadas em constante mutação 
a desfilar seus idílios de novidade: 
a poesia pousa, 
enfim, 
no aeródromo vegetal! 


Nel de Moraes


Wel

3 comentários:

  1. a poesia é apenas um previlégio de alguns, por ser poeta é ver para além do obvio e sentir com uma sensibilidade diferente do comum dos mortais, por isso o poeta só é grande se sofrer as dores dos outros além das suas próprias dores.
    Lindo post a musica é divina.
    Que tenha uma vida boa sempre é o que lhe desejo de coração

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  2. Nossa, que Texto!
    Você escreve muito amigo.
    Abraço.
    _____________________________________________

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  3. E do ar, o poeta, retira poesia concreta!

    Abraços Wanderley.

    Ótima noite amigo!

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passou por aqui . deixe sua impressão . obrigado

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