Foi numa tarde assim. O vento soluçava
Agoirando do inverno a lúgubre hospedagem
No céu pálido, branco, há muito não rodava
Do sol a luminosa e rútila equipagem.
A derradeira flor, no jardim desfolhava
Suas pétalas. Era inóspita a paisagem
Em tudo uma tristeza imorredoura errava
Meu Deus! Que dolorosa e tristonha miragem!
E eu, sonhando, revia em meu dourado sonho,
O meu viver tranqüilo, o meu viver risonho,
Tento junto de mim o teu amor calmo e terno.
Reinava um frio intenso...e tu partiste, envolto
Num último sorriso a murmurar "eu volto"
E não voltaste mais! Voltou somente o inverno...
Yde S. Blumenschein
Wanderley Elian
Eu volto, e não voltaste mais... que triste!!
ResponderExcluirMas muito bonito!
Beijos e ótimo feriado!
Ei,
ResponderExcluirvi seu comentário num outro blog e cá estou rss!
Muito bom seu espaço! Parabéns!
Boa semana pra vc!
Wanderley,
ResponderExcluirExistem amores que quando se vão nos deixam a sensação de estarmos em pleno inverno, sem o calor do sol, onde tudo ao nosso redor fica frio, sem cor...mas a Primavera sempre há de voltar...
Beijos e ótimo início de semana!!
Reggina Moon
Febril canção de amor
ResponderExcluira brisa das palavras
enche de orvalho e pétalas
o póte que é nosso ser
já entregue à silhueta
toda acariciada
pelos lábios amados
de suas pérolas nêgras
ah, esses botões
de mais sublime exuberância
tu me fazes criança
ó fina flor da perdição aguda
que ardes em mim.
Nem mesmo eu consigo resistir
ao perfume cheio de um vício
que rasga o peito em dois
mundos diferentes
construindo uma nova história
uma nova verdade
pelos trilhos côncavos
das veredas convexas
que é nossa sina.
Sérgio, beija-flor-poeta
Febril canção de amor
ResponderExcluira brisa das palavras
enche de orvalho e pétalas
o póte que é nosso ser
já entregue à silhueta
toda acariciada
pelos lábios amados
de suas pérolas nêgras
ah, esses botões
de mais sublime exuberância
tu me fazes criança
ó fina flor da perdição aguda
que ardes em mim.
Nem mesmo eu consigo resistir
ao perfume cheio de um vício
que rasga o peito em dois
mundos diferentes
construindo uma nova história
uma nova verdade
pelos trilhos côncavos
das veredas convexas
que é nossa sina.
Sérgio, beija-flor-poeta
Oi Elian,
ResponderExcluirÉ magnifico ter na alma o dom de dizer tudo em poucas palavras. E esse texto de Yde é uma dessas raridades.
Abraço e boa semana
Se nao voltou e pq nao merecia ser amada...
ResponderExcluiro inverso voltou a sim voltou ele pelo menos lembrou de mim, que tambem e uma bela estaçao...
abraços Wanderley!
Triste mas bonito, nessa vida da gente vivemos sempre essas paisagens de inverno...forte abraço amigo e um belo feriado e otima semana.
ResponderExcluirFoda essa poema, triste hein.
ResponderExcluirÉ como vovó Omelete sempre diz: "A vida tem suas estações, mas quem as faz mudar de uma para outra somos nós, que damos movimento". Pérolas antigas da vovó.
ResponderExcluirEla tem razão, a vida é um contínuo movimento, mas se a gente não der uma mãozinha, as coisas param, embora tudo ainda esteja se movimentando. Na verdade, não foi a vida que parou: fomos nós que paramos, como uma árvore desfolhada, plantada num triste jardim, esperando que essa tristeza passe por si mesma.
Mas o tempo não muda nem faz passar as coisas, se a gente não fizer algo também.
Saudações! E até mais!
Olá Wanderlei
ResponderExcluirHum! O final foi que gostei mais.
Foi tudo numa linda e gostosa tarde.
Mas o melhor ficou para o final, o amor calmo, sereno voltou... somente no inverno, mas voltou.
Gosto de final feliz
Abração
Ai que triste isso Wanderley...e não voltastes mais, somente o inverno...quero que aconteça isso comigo não.
ResponderExcluirBeijos querido, bom restinho de feriado.
Me deliciei no poema. Coisa boa uma promessa cumprida.Adorei. bjs e excelente feriado ensolarado
ResponderExcluirApesar de triste...belíssimo texto amigo.
ResponderExcluirE essa paissagem, hein.
abraços
Hugo
Wan, meu amigo, que lindo!!
ResponderExcluirAmo poemas assim, tocantes, que emocionam... quem já não se sentiu assim algum dia por alguém?!! Eu jaaaaaá!... rsrs...
Uma ótima semana para você... e a labuta continua... continua...
Beijo grande!!!